O projeto amanhã é o único fórum fashion exclusivo para estudantes de moda. Este evento tem como objetivo aproximá-los do mercado de trabalho, com informações sobre o mundo da moda, dos negócios e aprimoramento profissional.
Na sétima edição que foi realizada no Memorial da América latina, no dia 09/10, iniciou com a apresentação da Têxtil Canatiba, que explicou como funciona o tecido Denim, um tecido tinto de índigo. Jeans peça confeccionada com o tecido Denim.
O estilista Lorenzo Merlino abordou o tema “Depois que as cortinas se fecham”, apresentou a competência exigidas muito além das passarelas.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Trasitus: Workshop Vitrinismo
No dia 04/11 foi realizado o workshop de vitrinismo.
Nos mostraram como se monta uma vitrine, teve uma apresentação em slides mostrando as vitrines e interiores das lojas.
Foi interessante saber como utilizar os elementos para montar uma vitrine de acordo com a loja. As cores, os temas e a características da loja tem que entrar em sintonia.
Uma coisa que me chamou atenção, foi quando o professor falou que os pisos do shopping são escolhidos para serem escorregadios para as pessoas andarem mais devagar e prestarem mais atenção para as lojas.
No final do workshop os alunos tinham que montar uns looks e montar um projeto para uma vitrine.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Nos mostraram como se monta uma vitrine, teve uma apresentação em slides mostrando as vitrines e interiores das lojas.
Foi interessante saber como utilizar os elementos para montar uma vitrine de acordo com a loja. As cores, os temas e a características da loja tem que entrar em sintonia.
Uma coisa que me chamou atenção, foi quando o professor falou que os pisos do shopping são escolhidos para serem escorregadios para as pessoas andarem mais devagar e prestarem mais atenção para as lojas.
No final do workshop os alunos tinham que montar uns looks e montar um projeto para uma vitrine.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Palestra sobre a Lycra.
A palestrante Silvana iniciou explicando como é o fio Lycra, é um fio complementar, faz parte da composição dos tecidos e pode ser combinado com as mais diversas fibras/fios, como: algodão, lã, nylon, seda, poliéster... E traz a liberdade e o movimento para o corpo.
Também explica sobre o fio Supplex e o Coolmax.
O supplex é 92% poliamida e 8% elastano, ele oferece o conforto, toque macio, co fácil absorção, durabilidade e mantém as cores por muito mais tempo.
O coolmax oferece um gerenciamento de umidade, secagem rápida, conforto térmico e performance.
Terminou com a apresentação do catalogo da coleção da Lycra.
Esta foi uma palestra excelente, pudemos aprender um pouco mais sobre o mercado de trabalho.
Também explica sobre o fio Supplex e o Coolmax.
O supplex é 92% poliamida e 8% elastano, ele oferece o conforto, toque macio, co fácil absorção, durabilidade e mantém as cores por muito mais tempo.
O coolmax oferece um gerenciamento de umidade, secagem rápida, conforto térmico e performance.
Terminou com a apresentação do catalogo da coleção da Lycra.
Esta foi uma palestra excelente, pudemos aprender um pouco mais sobre o mercado de trabalho.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda.
Design de Moda
Turma MB4
Bate - Papo com Baba Vacaro
Baba Vacaro começa a conversa, contando um pouco da história dela, e do design no Brasil. Sobre este ela começou contando que a profissão de design não era muito valorizada, e que as pessoas a viam, como uma profissão em que o designer, só delegava afazeres, e mexesse com muitos papéis, como contadores.
Ela ainda comentou que se os recursos que temos hoje, como internet, vários canais na Tv, que alcançam milhares de pessoas, transmitindo assim informações para todos estes. E que na época em que a Baba começou como designer as informações que conseguimos facilmente hoje em dia, eram muito escassos, dificultando assim a vida de um designer, que precisa de uma pesquisa, para ajudar na criação.
Citou também a Vespa, que surgiu devido a necessidade de se locomover de um lado para o outro, de um jeito fácil, rápido e barato.
Falou que o design começou na época em que foi a Revolução Industrial.
Baba é responsável por lojas de móveis, lustres e tapetes:
Dominiti. Baba trabalha nesta loja, a 10 anos, com lustres.
Esta loja, começou com um italiano recém chegado ao Brasil, que veio fugido da Guerra, e queria iluminar o país, portanto ele começou a vender as primeiras luminárias no Copa Cabana Palace, e vendeu tudo, pois era uma novidade.
Com a falta de importação, ele começou a copiar as peças que ele comprava de fora, pois a demanda dos produtos pelos brasileiros era muito grande.
Dpot. Começou a trabalhar com esta loja, em 2004, ela assumiu esse compromisso, pois queria através das peças lá vendidas, falar um pouco do design brasileiro, já que estes eram muito escassos. E um dos designers que contava a história do país através de seus móveis, era Sérgio Rodrigues, então ela queria divulgar o trabalho dele, para que quem não morasse no país, ou até mesmo para os brasileiros, ensinar um pouco mais da cultura brasileira.
Ela se mostra fã das peças dele, então ela fala um pouco sobre ele, uma história interessante que ela contou, foi que em Brasília haviam apartamentos decorados por Sérgio , mas as pessoas que foram morar nestes, por falta de informação achavam as peças simples, pobres e por isso tiravam as peças de suas casas, e as guardavam em depósitos. E quando ficaram sabendo da importância, e do preço das peças de Sérgio Rodrigues as queriam de volta.
E compara a poltrona Mole dele, com a mulher bossa nova, gostosa e de canela grossa.
Avandi. Loja de tapeçaria, em que ela mais ajuda a divulgar os produtos de outros criadores, do que os criados por ela própria.
San James. Loja que ela se associou a pouco tempo, esta produz objetos de mesa em prata, como bandejas, jarras, fruteiras, etc.
Perguntada sobre a peça que a representava melhor, ela respondeu que era a poltrona Mandacaru, que representa a simplicidade da cultura brasileira, e a própria flor de mandacaru..
E já que se tratava de uma conversa com estudantes de moda, ela não podia deixar de falar rapidamente, de uma parceria que ela fez com designers de moda, sendo um deles o professor e coordenador do curso de design de moda, Mario Queiroz, em que eles criavam peças únicas, que não seria produzida mais de uma, fazendo assim com que a pessoa que a comprasse tivesse uma peça única.
Ela ainda comentou que se os recursos que temos hoje, como internet, vários canais na Tv, que alcançam milhares de pessoas, transmitindo assim informações para todos estes. E que na época em que a Baba começou como designer as informações que conseguimos facilmente hoje em dia, eram muito escassos, dificultando assim a vida de um designer, que precisa de uma pesquisa, para ajudar na criação.
Citou também a Vespa, que surgiu devido a necessidade de se locomover de um lado para o outro, de um jeito fácil, rápido e barato.
Falou que o design começou na época em que foi a Revolução Industrial.
Baba é responsável por lojas de móveis, lustres e tapetes:
Dominiti. Baba trabalha nesta loja, a 10 anos, com lustres.
Esta loja, começou com um italiano recém chegado ao Brasil, que veio fugido da Guerra, e queria iluminar o país, portanto ele começou a vender as primeiras luminárias no Copa Cabana Palace, e vendeu tudo, pois era uma novidade.
Com a falta de importação, ele começou a copiar as peças que ele comprava de fora, pois a demanda dos produtos pelos brasileiros era muito grande.
Dpot. Começou a trabalhar com esta loja, em 2004, ela assumiu esse compromisso, pois queria através das peças lá vendidas, falar um pouco do design brasileiro, já que estes eram muito escassos. E um dos designers que contava a história do país através de seus móveis, era Sérgio Rodrigues, então ela queria divulgar o trabalho dele, para que quem não morasse no país, ou até mesmo para os brasileiros, ensinar um pouco mais da cultura brasileira.
Ela se mostra fã das peças dele, então ela fala um pouco sobre ele, uma história interessante que ela contou, foi que em Brasília haviam apartamentos decorados por Sérgio , mas as pessoas que foram morar nestes, por falta de informação achavam as peças simples, pobres e por isso tiravam as peças de suas casas, e as guardavam em depósitos. E quando ficaram sabendo da importância, e do preço das peças de Sérgio Rodrigues as queriam de volta.
E compara a poltrona Mole dele, com a mulher bossa nova, gostosa e de canela grossa.
Avandi. Loja de tapeçaria, em que ela mais ajuda a divulgar os produtos de outros criadores, do que os criados por ela própria.
San James. Loja que ela se associou a pouco tempo, esta produz objetos de mesa em prata, como bandejas, jarras, fruteiras, etc.
Perguntada sobre a peça que a representava melhor, ela respondeu que era a poltrona Mandacaru, que representa a simplicidade da cultura brasileira, e a própria flor de mandacaru..
E já que se tratava de uma conversa com estudantes de moda, ela não podia deixar de falar rapidamente, de uma parceria que ela fez com designers de moda, sendo um deles o professor e coordenador do curso de design de moda, Mario Queiroz, em que eles criavam peças únicas, que não seria produzida mais de uma, fazendo assim com que a pessoa que a comprasse tivesse uma peça única.
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma: MB4
Trasitus: Oficina de confecção de e-baggs.
Na primeira semana de novembro foi realizado a semana do transitus, na Universidade Anhembi Morumbi, é um evento que oferece aos alunos palestras, workshops, exposições e atividades extras.
Participei do workshop oficina de confecção de e-baggs, utilizamos banners da universidade que não são mais utilizados. O professor Emerson passou os moldes de vários tipos de bolsas diferentes e tínhamos que escolher um para confeccionar a nossa bolsa. Utilizei um banner azul e branco, que continha o logo da universidade. Fiz uma bolsa média. Foi muito bom este workshop.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Participei do workshop oficina de confecção de e-baggs, utilizamos banners da universidade que não são mais utilizados. O professor Emerson passou os moldes de vários tipos de bolsas diferentes e tínhamos que escolher um para confeccionar a nossa bolsa. Utilizei um banner azul e branco, que continha o logo da universidade. Fiz uma bolsa média. Foi muito bom este workshop.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
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Design de Moda
Turma MB4
Filme: Ensaio sobre a cegueira.
José Saramago, e o aclamado diretor Fernando Meirelles nos trazem a comovente história sobre a humanidade em meio à epidemia de uma misteriosa cegueira. É uma investigação corajosa da natureza, tanto a boa como a má , os sentimentos humanos como egoísmo, oportunismo e indiferença, mas também a capacidade de nos compadecermos, de amarmos e de perseverarmos.
O filme conta a historia de pessoas que contraíram a uma estranha doença, uma cegueira branca. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
O filme conta a historia de pessoas que contraíram a uma estranha doença, uma cegueira branca. À medida que a doença se espalha, o pânico e a paranóia contagiam a cidade. As novas vítimas da "cegueira branca" são cercadas e colocadas em quarentena num hospício caindo aos pedaços, onde qualquer semelhança com a vida cotidiana começa a desaparecer.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Design de Moda
Turma MB4
Parque da Água Branca:
O Parque da Água Branca, foi criado em 02 de Junho de 1929, pelo então Secretário de Agricultura Fernando da Costa Dr.
Localizado na Avenida Água Branca, o Parque, criado para ser um recinto de exposições e provas zootécnicas, desde a sua inauguração, contou com variadas seções: Atendimento Veterinário, Defesa Sanitária Animal, Casa e Pesca, Produção Animal entre outras.
Tanques de peixes, um pequeno Zôo, uma área especial para o lazer e os visitantes podem admirar seus prédios em estilo, iluminados. Um parque cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico, ótimo para passear com a família nos fins de semanas.
Tanques de peixes, um pequeno Zôo, uma área especial para o lazer e os visitantes podem admirar seus prédios em estilo, iluminados. Um parque cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico, ótimo para passear com a família nos fins de semanas.
Érica Cristina Maciel Vieira
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Design de Moda
Turma MB4
Oficina de produção de moda
Ainda durante a semana do Transitus, no dia 5 de novembro, participei do workshop, dado pela prof. Rose, onde pude conhecer um pouco mais sobre como se monta um editorial de moda, tanto na parte teórica, como na parte prática (já que montamos rapidamente com fotos de moda retiradas da internet, um pequeno editorial). Enquanto montavamos o mesmo, os participantes puderam ouvir algumas dicas que a professora nos passou sobre o dia a dia, de um editor, o que ele deve fazer, como deve fazer, agir com os modelos, escolha das roupas, locação que vão ser tiradas as fotos.
Achei bem interessante, acho que valeu a pena, já que todas as informações foram muito utéis, ainda mais pra quem quer trabalhar na area de jornalismo de moda.
Daniella Yumi S. Queiroz
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma: MB4
Achei bem interessante, acho que valeu a pena, já que todas as informações foram muito utéis, ainda mais pra quem quer trabalhar na area de jornalismo de moda.
Daniella Yumi S. Queiroz
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Artes, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma: MB4
Transitus: e- bag
Durante a semana de 4 de novembro a 6 de novembro tivemos na Universidade Anhembi Morumbi, no Campus Morumbi, a semana de Transitus, que consiste em uma semana aonde alunos e convidados, podem fugir um pouco das salas de aulas, para terem palestras e workshops, nas áreas de moda, design digital, design de games, design gráfico, arquitetura, fotográfia, entre outras, onde todos podiam receber informações extras, que ajudam a aumentar a carga de conhecimento dos mesmos.
No primeiro dia de Transitus, pude participar do workshop de e- bags, com o Prof. Emerson Otsuka, o workshop se trata de bolsas ecologicamente corretas, já que são feitas através do reaproveitamento de banners antigos da faculdade (que possui inúmeros banners, antigos, que passam a perder seu uso, e acabam sendo jogados fora, ou que são deixados de lado, juntando assim pilhas e pilhas do material). No workshop, pudemos montar bolsas, com diferentes estampas, e de diversos formatos, com tudo cortado, fomos as maquinas de costura, para transformarmos, pedaços de banners velhos, em bolsas, que podemos usar para diversas finalidades.
Bom a minha pronta ficou assim:
No primeiro dia de Transitus, pude participar do workshop de e- bags, com o Prof. Emerson Otsuka, o workshop se trata de bolsas ecologicamente corretas, já que são feitas através do reaproveitamento de banners antigos da faculdade (que possui inúmeros banners, antigos, que passam a perder seu uso, e acabam sendo jogados fora, ou que são deixados de lado, juntando assim pilhas e pilhas do material). No workshop, pudemos montar bolsas, com diferentes estampas, e de diversos formatos, com tudo cortado, fomos as maquinas de costura, para transformarmos, pedaços de banners velhos, em bolsas, que podemos usar para diversas finalidades.
Bom a minha pronta ficou assim:
Daniella Yumi S. Queiroz
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda.
Design de Moda
Turma MB4
25 de Março
Durante a semana passada fomos à 25 de Março, para comprar os tecidos que serão utilizados na confecção das peças de nosso Projeto Interdisciplinar IV, tecidos estes que não vamos mencionar devido a concorrência.
Enquanto estávamos lá resolvemos observar a disposição dos produtos nos camelôs. Na maioria das banquinhas, a base é de papelão, pois como sabemos a maior parte destes camelôs trabalham ilegalmente, então isso facilita a fuga quando o rapa passa.
A disposição dos produtos é feita de maneira que ocupe o menor espaço possível, mas de modo em que todos os objetos sejam percebidos visualmente pelo grande número de pessoas que por lá passam. Estratégia adotada também pois, há uma grande diversidade de produtos expostos na mesma barraca, variando de giz para barata até replicas de bolsas de marcas famosas.
A Rua 25 de Março sempre está cheia, principalmente nas vésperas de datas comemorativas e dois meses que antecedem o Natal. Pelos preços em conta e diversidade de produtos em uma mesma região. As pessoas optam por este lugar pela facilidade, apesar de terem que enfrentar enormes filas, calor insuportável dentro das lojas, elevadores antigos sem manutenção levando os clientes a terem de utilizar a escada, evitando o acesso de cadeirantes e pela grande movimentação a dificuldade da policia em controlar a região facilitando os assaltos.
Enquanto estávamos lá resolvemos observar a disposição dos produtos nos camelôs. Na maioria das banquinhas, a base é de papelão, pois como sabemos a maior parte destes camelôs trabalham ilegalmente, então isso facilita a fuga quando o rapa passa.
A disposição dos produtos é feita de maneira que ocupe o menor espaço possível, mas de modo em que todos os objetos sejam percebidos visualmente pelo grande número de pessoas que por lá passam. Estratégia adotada também pois, há uma grande diversidade de produtos expostos na mesma barraca, variando de giz para barata até replicas de bolsas de marcas famosas.
A Rua 25 de Março sempre está cheia, principalmente nas vésperas de datas comemorativas e dois meses que antecedem o Natal. Pelos preços em conta e diversidade de produtos em uma mesma região. As pessoas optam por este lugar pela facilidade, apesar de terem que enfrentar enormes filas, calor insuportável dentro das lojas, elevadores antigos sem manutenção levando os clientes a terem de utilizar a escada, evitando o acesso de cadeirantes e pela grande movimentação a dificuldade da policia em controlar a região facilitando os assaltos.
Daniella Yumi S. Queiroz
Shely Silveira de Alencar
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
Vitrinismo
Na semana destinada ao evento Transitus participei do workshop de vitrinismo. Foi bastante interessante, aprendi a dispor de peça em uma vitrine, cores a serem evitadas e temas para se desenvolver. Apresentaram fotos de vitrines onde pudemos observar a teoria na pratica. Como uma confeitaria onde a vitrine deve ser a 80 cm do chão, entre outras coisas. Busquei selecionar algumas vitrines onde foram bem elaboradas e disponibilizaram bem os produtos. Vitrines estas do Shopping Morumbi. Escolhi as vitrines das lojas Cuore Mio, Blue Man e Arezzo.
Shely Silveira de Alencar
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma MB4
E-BAG
Durante a semana passada ocorreu o Transitus na Universidade Anhembi Morumbi, campos Morumbi. Foram três dias de evento, com palestras, workshops, exposições e atividades.
Com o professor Emenson Otsuka, fiz o workshop de e-bag, onde confeccionei uma balsa de viagem, utilizando os banners da faculdade que não mais são utilizados.
Minha bolsa toda em amarelo e rosa, arrasou.
Shely Silveira de Alencar
Universidade Anhembi Morumbi
Escola Arte, Arquitetura, Design e Moda.
Design de Moda
Turma MB4
Com o professor Emenson Otsuka, fiz o workshop de e-bag, onde confeccionei uma balsa de viagem, utilizando os banners da faculdade que não mais são utilizados.
Minha bolsa toda em amarelo e rosa, arrasou.
Shely Silveira de Alencar
Universidade Anhembi Morumbi
Escola Arte, Arquitetura, Design e Moda.
Design de Moda
Turma MB4
Sol e Chuva
A proposta foi de produzir uma roupa que se ajustassem as seguintes questões: Calor, sol, chuva e frio. E que fossem feitas com as seguintes máquinas: A Pespontadeira de 3 agulhas e máquina reta.
Foi feito uma pesquisa de tecidos impermeáveis, a primeira idéia surgiu de um tecido impermeável, que suportava bem o calor, porém esse tecido era importado o que traria um custo muito grande a confecção. A segunda idéia então era tecido popular, o nylon, tivemos dificuldade de encontra-lo com tratamento resinado (impermeabilizante). Daí tivemos a idéia de nos associar uma empresa de guarda-chuvas que nos forneceria os restos desse material. Onde sobras de tiras serão emendadas e formará o tecido com o qual a roupa será produzida.
A empresa na qual nos associamos se chama Ronchetti, empresa de origem familiar, que foi fundada em 1959, na cidade de São Bernardo do Campo- SP, . ela surgiu no mercado produzindo guarda-chuvas e sombrinhas para o mercado nacional hoje localiza-se na cidade de Botucatu. Com o passar dos anos, ela foi crescendo e se modernizando, e as sombrinhas e guarda-chuvas da Ronchetti se tornaram sinônimo de qualidade, durabilidade e beleza no mercado nacional e internacional.
Mostramos a proposta de nosso trabalho ao professor e a sala, então surgiram alguns questionamentos por parte do professor, que nos sugeriu algumas mudanças, como no desenho de nosso croqui.
Em seguida o professor nos avisou que teríamos que produzir a peça que havíamos criado. Resolvemos então acrescentar um bolero ao look, e tirar a blusa que havíamos criado.
Então entramos em contato com a empresa de guarda chuva, que após ouvir a nossa proposta contou que há um tempo vende suas sobras de tecidos há R$ 0,40 o kilo, e se interessaram pela nossa proposta, e disseram que iriam nos doar os retalhos de tecido.
Ao recebermos o tecido optamos por nós mesmos confeccionamos a roupa, assim poderíamos acompanhar de perto as dificuldades da produção.
Ao recebermos os pedaços de tecido, vimos que as pequenas tiras estavam enroladas umas nas outras, o que dificultou o inicio do trabalho, pois tivemos que as desenrolar, e depois cortamos a rebarba do tecido, para assim começarmos a costurar as tiras.
Com tudo isso resolvido, começamos a costurá-las para confecção do nosso tecido. Fizemos o molde para assim que o tecido ficasse pronto, podermos cortar o tecido para finalmente começarmos a costurar de nossa roupa.
Ao ficar pronta a roupa, apresentamos novamente para o professor e para a sala, vimos que haviam algumas coisas que deveríamos mudar, como o lenço que ficava na frente da calça, que decidimos tirar, o mesmo que não ficava muito firme na cabeça, colocar botões para fixar melhor o lenço na cabeça, para assim não cair enquanto a pessoa estivesse em movimento.
O croqui propõe inovação, não queríamos o obvio quando se pensa em se proteger da chuva, então fugimos da idéia de capuz, capa de chuva e partimos para elaboração de uma calça no modelo saruel, acompanhada de um bolero e um lenço que protege a cabeça e o cabelos.
E por fim os ajustes finais no look, e a montagem do banner com os problemas do trabalho, e o maquinario.
Foi feito uma pesquisa de tecidos impermeáveis, a primeira idéia surgiu de um tecido impermeável, que suportava bem o calor, porém esse tecido era importado o que traria um custo muito grande a confecção. A segunda idéia então era tecido popular, o nylon, tivemos dificuldade de encontra-lo com tratamento resinado (impermeabilizante). Daí tivemos a idéia de nos associar uma empresa de guarda-chuvas que nos forneceria os restos desse material. Onde sobras de tiras serão emendadas e formará o tecido com o qual a roupa será produzida.
A empresa na qual nos associamos se chama Ronchetti, empresa de origem familiar, que foi fundada em 1959, na cidade de São Bernardo do Campo- SP, . ela surgiu no mercado produzindo guarda-chuvas e sombrinhas para o mercado nacional hoje localiza-se na cidade de Botucatu. Com o passar dos anos, ela foi crescendo e se modernizando, e as sombrinhas e guarda-chuvas da Ronchetti se tornaram sinônimo de qualidade, durabilidade e beleza no mercado nacional e internacional.
Mostramos a proposta de nosso trabalho ao professor e a sala, então surgiram alguns questionamentos por parte do professor, que nos sugeriu algumas mudanças, como no desenho de nosso croqui.
Em seguida o professor nos avisou que teríamos que produzir a peça que havíamos criado. Resolvemos então acrescentar um bolero ao look, e tirar a blusa que havíamos criado.
Então entramos em contato com a empresa de guarda chuva, que após ouvir a nossa proposta contou que há um tempo vende suas sobras de tecidos há R$ 0,40 o kilo, e se interessaram pela nossa proposta, e disseram que iriam nos doar os retalhos de tecido.
Ao recebermos o tecido optamos por nós mesmos confeccionamos a roupa, assim poderíamos acompanhar de perto as dificuldades da produção.
Ao recebermos os pedaços de tecido, vimos que as pequenas tiras estavam enroladas umas nas outras, o que dificultou o inicio do trabalho, pois tivemos que as desenrolar, e depois cortamos a rebarba do tecido, para assim começarmos a costurar as tiras.
Com tudo isso resolvido, começamos a costurá-las para confecção do nosso tecido. Fizemos o molde para assim que o tecido ficasse pronto, podermos cortar o tecido para finalmente começarmos a costurar de nossa roupa.
Ao ficar pronta a roupa, apresentamos novamente para o professor e para a sala, vimos que haviam algumas coisas que deveríamos mudar, como o lenço que ficava na frente da calça, que decidimos tirar, o mesmo que não ficava muito firme na cabeça, colocar botões para fixar melhor o lenço na cabeça, para assim não cair enquanto a pessoa estivesse em movimento.
O croqui propõe inovação, não queríamos o obvio quando se pensa em se proteger da chuva, então fugimos da idéia de capuz, capa de chuva e partimos para elaboração de uma calça no modelo saruel, acompanhada de um bolero e um lenço que protege a cabeça e o cabelos.
E por fim os ajustes finais no look, e a montagem do banner com os problemas do trabalho, e o maquinario.
Shely, Daniella, Érica e Thaiz.
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda.
Design de Moda. turma MB4
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Sergio Rodrigues por nós:
Sérgio Rodrigues nasceu em 1927, na cidade do Rio de Janeiro, seu pai foi um grande artista plástico com obras que eram um intermédio do art deco e do modernismo. Segundo o próprio Sérgio foi de seu pai que recebeu, como herança, a paixão pelo desenho. Seu tio avô James, foi quem o encaminhou para o design, ele tinha uma oficina onde criava algumas peças e seus funcionários as faziam virar realidade. Desde garoto ele já se interessava e acompanhava o trabalho deste tio, ficava impressionado com o artesão que conseguia ler o desenho e fazer a peça em três dimensões.
Apesar de todas essas influências Sérgio queria ser projetista de aviação, mas para isso era necessário que ele ingressasse na escola de cadetes, porém não conseguiu. Então sugeriram, que fizesse arquitetura, e assim o fez na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Ainda cursando a faculdade, ao final dos anos 40, percebeu que a arquitetura brasileira, vivia um grande momento. Recém formado, notou que o interior das casa e prédios projetados por grandes arquitetos como: Oscar Niemeyer, Lucio Costa e companheiros não seguiam o espírito inovador das construções. “Eles usavam movéis do estilo colonial ou peças importadas. Faltava ao mobiliário a mesma identidade nacional que tínhamos conquistados na arquitetura.” Sérgio Rodrigues.
A principio trabalhou com David Azambuja, Flávio Regis do Nascimento e Olavo Redig de Campos, no projeto do Centro Cívico de Curitiba, como arquiteto indicado por um de seus professores de faculdade.
Durante sua estada em Curitiba, em 1954, ele conheceu o arquiteto italiano Carlo Hauner que chegou à cidade com a intenção de fazer a ambientação do Palácio do Governo. Fizeram então uma sociedade, instalando a loja Móveis Artesanal Paranaense, em Curitiba, porém ela só durou seis meses. Hauner então fundou a Forma em São Paulo, com outros com outros dois sócios e convidou Sérgio para trabalhar. Foi o primeiro brasileiro da Forma a fazer ambientação de interiores. Hauner então sugeriu a Sérgio que criasse seu próprio negocio no Rio de Janeiro.
Desta sugestão surgiu a Oca, em 1955, nome que define a intenção de retomar o espírito da simplicidade da casa indígena, integrar passado e presente na cultura material brasileira a Oca instalada inicialmente no Rio de Janeiro, praça General Osório em Ipanema, foi criada como um estúdio de ambientação, cenografia e componentes de decoração além de galeria de arte. “A Oca é casa indígena, casa indígena é estruturalmente pura, nela os utensílios, o equipamento os apetrechos e paramentos pessoais em tudo se articulam e integram com o apoio formal em função da vida. A simples escolha do nome define o sentido da obra realizada por Sérgio Rodrigues e seu grupo” Lucio Costa.
Seguindo o vanguardismo das décadas de 50 e 60 o design de interiores voltou seu foco para o uso de materiais tipicamente brasileiros, como a madeira, que é a principal matéria-prima do trabalho de Sérgio Rodrigues, e o couro buscando inovação e um conforto particular.
Durante a construção de Brasília Oscar Niemeyer solicitou vários móveis a Sérgio que foram utilizados no Palácio Catetinha, Palácio dos Arcos, Senado Federal, os ministérios, Memorial JK, Universidade de Brasília, entre outros. Sérgio refere-se a esta fase como “a época em que desenhei muito móvel de ministro.”. Sua principal criação foi a Poltrona Candango, para o Auditório Dois Candangos, da Universidade de Brasília.
Segundo Millôr Fernandes, Sérgio olhava os móveis como objeto de arte, sem esquecer que ele era também de uso. Sérgio Rodrigues teve destaque nacional e internacional, como a criação da Poltrona Mole, que foi primeiro lugar no IV Concorso Internazionale de Mobile, em Cantu, Itália 1961, premiada pela expressão de regionalidade, “único modelo com características atuais, apesar da estrutura com tratamento convencional, não influenciado por modismos e absolutamente representativo da região de origem.”.
Foi criada em 1957, por encomenda do fotografo Otto Stupakoff. Sérgio contou como foi em entrevista a revista Casa e Jardim, 1977: “Sérgio, bola aí um sofá esparramado, como se fosse de sultão, para o canto do meu estúdio! Matei a bola no peito, mas cadê a cabeça para manda-la às redes? O tempo foi passando e nada. Muito risco (segundo Lucio da Costa, arquiteto não rabisca, risca) jogado na cesta. Ao computador da cuca não faltaram idéias, mas selecionar soluções que brotavam e transforma-las em algo palpável, sentavél, que tivesse, além do mais, como o Otto queria, um apelo ao descanso e que fosse barato. (...) Certo dia, precisamente há vinte anos atrás, a idéia se materializou (...). Mais um par de dias para ser calculado exatamente o preço da peça e um telefonema para que o Otto caísse de costas: 29 contos. Quem ficou desanimado fui eu. Exigi novos cálculos e estes foram refeitos para tentar baixar o orçamento, e o preço foi retificado: 37 contos. Haviam esquecido de computar alguma coisa.”
Em 1958 foi executada e exposta na “ Móveis como Objeto de Arte”, organizada pela Oca, porém ela não foi bem recebida, chegavam a dizer “pra cama de cachorro ta muito caro”.
Fabricada em Jacarandá maciço, almofadões em atanado fino e percintas em couro natural, recebeu o nome de Mole pois os operários da fabrica a chamavam de molenga. O móvel ficou encalhado até pessoas como Carlos Lacerda, Niomar Muniz Sodré Bittencourt, Roberto Marinho, Adolpho Block e outros se interessarem pela peça. A poltrona Mole também ficou conhecida como Sheriff, nos livros internacionais de crítica especializada.
Sérgio se orientou pela busca da funcionalidade técnico – prático e estético – simbólico. “O móvel surpreendeu por reverenciar a identidade nacional, numa época em que predominava a influência estrangeira na decoração das casas do país.
Foi aí que o talento estético de Sergio Rodrigues veio ao encontro do meu bom senso e exigência de conforto e, inesperadamente, empurrou embaixo de mim a já citada Poltrona Mole. Onde não me sentei. Deitei e rolei. Que artefato meus amigos! Uns dizem que é slouchingly casual, outros que antecipou a Bossa Nova, Sergio Augusto afirma que é um móvel em que a pessoa se repoltreia, e Odilon Ribeiro Coutinho que “tem o dengo e a moleza libetina da senzala". Sei lá. Pra mim, essencialmente couro, foi natural curtição. Anatômica, convidativa, insinuante. Atração fatal. Sharon Stone. É prazer sem igual sentar-deitar numa e ficar olhando em frente, uma outra da Bauhaus. Melhor, uma outra Mole.” Millôr Fernandes
Por causa de alguns problemas, Sérgio acaba deixando a Oca e em 1968 monta seu próprio atelier no Rio de Janeiro, desenvolvendo linhas de móveis para produção industrial, projetos de arquitetura e ambientação para hotéis, residências e escritórios, bem como sistemas de casas pré-fabricadas.
Rodrigues fez ainda projetos de mobiliário para vários edifícios governamentais, como a Embaixada do Brasil na Piazza Navona em Roma, a Universidade de Brasília, o Palácio dos Arcos, o Teatro Nacional de Brasília.
Devido a seus trabalhos, ganhou vários prêmios e participou de inúmeras exposições na Itália e no Brasil, como: a Mostra Convegno Brasile 93, La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália, em conjunto com Lúcio Costa e Zanine Caldas; da Bienal de Arquitetura de São Paulo; e da Tradição e Ruptura.
Apesar de todas essas influências Sérgio queria ser projetista de aviação, mas para isso era necessário que ele ingressasse na escola de cadetes, porém não conseguiu. Então sugeriram, que fizesse arquitetura, e assim o fez na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro.
Ainda cursando a faculdade, ao final dos anos 40, percebeu que a arquitetura brasileira, vivia um grande momento. Recém formado, notou que o interior das casa e prédios projetados por grandes arquitetos como: Oscar Niemeyer, Lucio Costa e companheiros não seguiam o espírito inovador das construções. “Eles usavam movéis do estilo colonial ou peças importadas. Faltava ao mobiliário a mesma identidade nacional que tínhamos conquistados na arquitetura.” Sérgio Rodrigues.
A principio trabalhou com David Azambuja, Flávio Regis do Nascimento e Olavo Redig de Campos, no projeto do Centro Cívico de Curitiba, como arquiteto indicado por um de seus professores de faculdade.
Durante sua estada em Curitiba, em 1954, ele conheceu o arquiteto italiano Carlo Hauner que chegou à cidade com a intenção de fazer a ambientação do Palácio do Governo. Fizeram então uma sociedade, instalando a loja Móveis Artesanal Paranaense, em Curitiba, porém ela só durou seis meses. Hauner então fundou a Forma em São Paulo, com outros com outros dois sócios e convidou Sérgio para trabalhar. Foi o primeiro brasileiro da Forma a fazer ambientação de interiores. Hauner então sugeriu a Sérgio que criasse seu próprio negocio no Rio de Janeiro.
Desta sugestão surgiu a Oca, em 1955, nome que define a intenção de retomar o espírito da simplicidade da casa indígena, integrar passado e presente na cultura material brasileira a Oca instalada inicialmente no Rio de Janeiro, praça General Osório em Ipanema, foi criada como um estúdio de ambientação, cenografia e componentes de decoração além de galeria de arte. “A Oca é casa indígena, casa indígena é estruturalmente pura, nela os utensílios, o equipamento os apetrechos e paramentos pessoais em tudo se articulam e integram com o apoio formal em função da vida. A simples escolha do nome define o sentido da obra realizada por Sérgio Rodrigues e seu grupo” Lucio Costa.
Seguindo o vanguardismo das décadas de 50 e 60 o design de interiores voltou seu foco para o uso de materiais tipicamente brasileiros, como a madeira, que é a principal matéria-prima do trabalho de Sérgio Rodrigues, e o couro buscando inovação e um conforto particular.
Durante a construção de Brasília Oscar Niemeyer solicitou vários móveis a Sérgio que foram utilizados no Palácio Catetinha, Palácio dos Arcos, Senado Federal, os ministérios, Memorial JK, Universidade de Brasília, entre outros. Sérgio refere-se a esta fase como “a época em que desenhei muito móvel de ministro.”. Sua principal criação foi a Poltrona Candango, para o Auditório Dois Candangos, da Universidade de Brasília.
Segundo Millôr Fernandes, Sérgio olhava os móveis como objeto de arte, sem esquecer que ele era também de uso. Sérgio Rodrigues teve destaque nacional e internacional, como a criação da Poltrona Mole, que foi primeiro lugar no IV Concorso Internazionale de Mobile, em Cantu, Itália 1961, premiada pela expressão de regionalidade, “único modelo com características atuais, apesar da estrutura com tratamento convencional, não influenciado por modismos e absolutamente representativo da região de origem.”.
Foi criada em 1957, por encomenda do fotografo Otto Stupakoff. Sérgio contou como foi em entrevista a revista Casa e Jardim, 1977: “Sérgio, bola aí um sofá esparramado, como se fosse de sultão, para o canto do meu estúdio! Matei a bola no peito, mas cadê a cabeça para manda-la às redes? O tempo foi passando e nada. Muito risco (segundo Lucio da Costa, arquiteto não rabisca, risca) jogado na cesta. Ao computador da cuca não faltaram idéias, mas selecionar soluções que brotavam e transforma-las em algo palpável, sentavél, que tivesse, além do mais, como o Otto queria, um apelo ao descanso e que fosse barato. (...) Certo dia, precisamente há vinte anos atrás, a idéia se materializou (...). Mais um par de dias para ser calculado exatamente o preço da peça e um telefonema para que o Otto caísse de costas: 29 contos. Quem ficou desanimado fui eu. Exigi novos cálculos e estes foram refeitos para tentar baixar o orçamento, e o preço foi retificado: 37 contos. Haviam esquecido de computar alguma coisa.”
Em 1958 foi executada e exposta na “ Móveis como Objeto de Arte”, organizada pela Oca, porém ela não foi bem recebida, chegavam a dizer “pra cama de cachorro ta muito caro”.
Fabricada em Jacarandá maciço, almofadões em atanado fino e percintas em couro natural, recebeu o nome de Mole pois os operários da fabrica a chamavam de molenga. O móvel ficou encalhado até pessoas como Carlos Lacerda, Niomar Muniz Sodré Bittencourt, Roberto Marinho, Adolpho Block e outros se interessarem pela peça. A poltrona Mole também ficou conhecida como Sheriff, nos livros internacionais de crítica especializada.
Sérgio se orientou pela busca da funcionalidade técnico – prático e estético – simbólico. “O móvel surpreendeu por reverenciar a identidade nacional, numa época em que predominava a influência estrangeira na decoração das casas do país.
Foi aí que o talento estético de Sergio Rodrigues veio ao encontro do meu bom senso e exigência de conforto e, inesperadamente, empurrou embaixo de mim a já citada Poltrona Mole. Onde não me sentei. Deitei e rolei. Que artefato meus amigos! Uns dizem que é slouchingly casual, outros que antecipou a Bossa Nova, Sergio Augusto afirma que é um móvel em que a pessoa se repoltreia, e Odilon Ribeiro Coutinho que “tem o dengo e a moleza libetina da senzala". Sei lá. Pra mim, essencialmente couro, foi natural curtição. Anatômica, convidativa, insinuante. Atração fatal. Sharon Stone. É prazer sem igual sentar-deitar numa e ficar olhando em frente, uma outra da Bauhaus. Melhor, uma outra Mole.” Millôr Fernandes
Por causa de alguns problemas, Sérgio acaba deixando a Oca e em 1968 monta seu próprio atelier no Rio de Janeiro, desenvolvendo linhas de móveis para produção industrial, projetos de arquitetura e ambientação para hotéis, residências e escritórios, bem como sistemas de casas pré-fabricadas.
Rodrigues fez ainda projetos de mobiliário para vários edifícios governamentais, como a Embaixada do Brasil na Piazza Navona em Roma, a Universidade de Brasília, o Palácio dos Arcos, o Teatro Nacional de Brasília.
Devido a seus trabalhos, ganhou vários prêmios e participou de inúmeras exposições na Itália e no Brasil, como: a Mostra Convegno Brasile 93, La Costruzione de una Identità Culturale, em Brescia, Itália, em conjunto com Lúcio Costa e Zanine Caldas; da Bienal de Arquitetura de São Paulo; e da Tradição e Ruptura.
Shely, Thaiz, Daniela e Érica.
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de moda
Turma MB4
Turma MB4
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Mais bolsas Banner!!!
Na semana do Transitus deste ano, participamos da oficina de eco bag, as sacolas banner da Anhembi.
A idéia é reutilizar os banner que seriam jogados ao lixo, é a segunda vez que participamos desta oficina, no segundo semestre também ouve interesse da nossa parte em participar.
Este ano eu mudeio o modelo para os homens interessados em moda e em sustentabilidade também poderem aderir ao movimento.
Olha ela ai:
Thaiz Fernandes, mb4
Estudante de Design de Moda
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda.
sábado, 1 de novembro de 2008
Explicação de tecidos tecnologicos, como: lycra, tactel e
No dia de setembro, tivemos na faculdade, uma palestra voltada aos alunos de moda, onde pudemos obter algumas informações sobre os tecidos, Coolmax, Supplex e Lycra, através de Silvana, uma funcionária dessas marcas de tecido.
Ela começou a palestra, falando sobre a Lycra, que é um fio complementar, faz parte da composição do tecido, portanto não existe nenhum tecido 100% lycra, geralmente a composição de um tecido que contém Lycra, é 92% poliamida e 8% elastano, esse fio não tem como ser tingido, então na hora da produção do tecido, a cor que vemos no tecido, vem do outro fio. Ela ainda explicou que esse tecido tem uma memória “vai e volta”, assim sendo o tecido pode ser esticado o máximo possível, que ao solta-lo ele volta ao lugar de origem, não deformando assim o mesmo, e mesmo tendo essa memória ao voltar o tecido não aperta a pessoa que o está usando, além de ter um ótimo caimento.
Em seguida, falou um pouco sobre o Supplex. Ela explicou, que é um tecido com um alto grau de conforto, com um toque macio, visual e toque de algodão, tem uma fácil respirabilidade, por ser um fio feito de nylon, a secagem rápida, dura por muito tempo e que ao ser tingido, esse fio absorve o corante muito bem, fazendo com que se mantenha a cor por muito mais tempo.
E por fim o Coolmax, que é muito bom para a prática de esportes, já que tem um gerenciamento muito bom de umidade, tem uma secagem rápida, um ótimo conforto térmico.
Daniella Yumi S. Queiroz
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma: MB4
Ela começou a palestra, falando sobre a Lycra, que é um fio complementar, faz parte da composição do tecido, portanto não existe nenhum tecido 100% lycra, geralmente a composição de um tecido que contém Lycra, é 92% poliamida e 8% elastano, esse fio não tem como ser tingido, então na hora da produção do tecido, a cor que vemos no tecido, vem do outro fio. Ela ainda explicou que esse tecido tem uma memória “vai e volta”, assim sendo o tecido pode ser esticado o máximo possível, que ao solta-lo ele volta ao lugar de origem, não deformando assim o mesmo, e mesmo tendo essa memória ao voltar o tecido não aperta a pessoa que o está usando, além de ter um ótimo caimento.
Em seguida, falou um pouco sobre o Supplex. Ela explicou, que é um tecido com um alto grau de conforto, com um toque macio, visual e toque de algodão, tem uma fácil respirabilidade, por ser um fio feito de nylon, a secagem rápida, dura por muito tempo e que ao ser tingido, esse fio absorve o corante muito bem, fazendo com que se mantenha a cor por muito mais tempo.
E por fim o Coolmax, que é muito bom para a prática de esportes, já que tem um gerenciamento muito bom de umidade, tem uma secagem rápida, um ótimo conforto térmico.
Daniella Yumi S. Queiroz
Universidade Anhembi Morumbi
Escola de Arte, Arquitetura, Design e Moda
Design de Moda
Turma: MB4
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