Existe trabalhos em que o artista vê, o estado quase liquido como a modernização do mundo, aonde é difícil dissolver as sólidas e desiguais estruturas sociais.
Porém as obras que mais me chamaram a atenção, foram as seguintes:
Vitrine de Ana Maria Tavares, essa peça se trata de caixas de vidro, que parecem possuir uma estrutura líquida, nelas existem paisagens, leves e fluidas. Essas vitrines que geralmente expõem algo importante estão na realidade vazias, só com as imagens que parecem congeladas acabando assim com o fluxo do tempo.
Primeiro encontro de Lúcia Koch, essa obra se trata de jogos de luzes, que através de seu movimento, intensidade de luz e dispositivos de comunicação, crie uma similaridade com a forma liquida.
Riorotor de Daniel Acosta, é uma estrutura em forma de cilindro, que o público pode interagir com ele, entrando no mesmo, estando lá dentro, a pessoa acompanha o movimento de rotação, fazendo assim com que sua forma seja mais fluída e instável, e a porta pela qual entramos mudando de lugar, faz com que o publico perca a sua orientação, essa peça em movimento se assimila ao fluxo de um rio.
A exposição é bem interessante, vale conferir, ela está no Itaú Cultural, na Avenida Paulista 149, mais informações no site http://www.itaucultural.org.br/.
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