Pelas obras expostas, percebemos que o artista gosta de pintar o corpo, esses personagens que vemos nos quadros de Brennand, são de histórias européias, da mitologia greco romana e uma ou outra da bíblia, mas também percebemos que algumas das pinturas se tratam de pessoas que vemos no nosso cotidiano, enquanto andamos na rua, vemos que em quase todas obras os personagens tem destinos particularmente dolorosos e sangrentos, há também algumas obras simbólicas, personificando conceitos e valores do mundo clássico. São imagens estranhas e dramáticas, com uma carga sexual grande.
Na maior parte de suas obras podemos verificar essa carga sexual, já que os seus quadros mostram o corpo humano, principalmente feminino, de mulheres reais, que não são modelos, apesar de conter o retrato de uma modelo na exposição, mostrando assim não um erotismo, mas o corpo mesmo, o sofrimento das pessoas, podemos perceber ao ver seus quadros, que ele não se prende a apenas uma técnica de pintura.
O artista também tem algumas esculturas, em que ele dá um entendimento ambíguo às peças, já que ao bater o olho na obra, você pensa que se trata das partes íntimas masculinas, mas ao olhar de novo e mais de perto, você vê que a peça na realidade se trata de um rosto.
É uma exposição que mexe bastante com a cabeça, pois apesar de se tratar de pinturas, desenhos e esculturas que falam do mesmo tema, o contexto deles são bem diferentes.
Além de ter aproveitado a exposição, ainda tive a sorte de ganhar um catalogo com todas as obra que estavam expostas.
Pra quem quer ir, a Caixa Cultural fica no
Edifício Sé Praça da Sé, 111, Galeria Nobre (térreo), região central,
tel.(11) 3107-0498
Daniella Yumi, MB3
Estudante de design de moda, da Universidade Anhembi Morumbi
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